Vou começar da minha origem...
Bisneta de dois italianos... Angelo Bravin (meio safado, pelo que rege a história) e Amabbile Dela Bianca Bravin (Diz meu nono que esta tinha uma mão pesada... era uma mulher de fibra)...
Neta de Edma Callegari Bravin (reclama demais, cozinha bem que só, extremamente forte e emotiva, até hoje tem um sotaque distante... o "feijon" e a "minestra"dela é uma coisa de louco) e Amancio Bravin (Uma figura o meu nono... bronco, ria alto, cozinhava bem demais no fogão à lenha, temperamento forte, sotaque carregado, amava a terra e os pés no chão... dizia que lavar o cabelo fazia mal porque deixava as pessoas carecas, católico fervoroso, me fazia pegar uma enxadinha pra roçar com ele e eu era tão pequena quando ele me apresentou a boa e velha cachaça!!)
Filha de Affonso Bravin (Eu não tenho como descrever meu pai... sinto muita falta dele... mas era vermelho demais, com olhos azuis pequenininhos da cor do céu. Nervoso demais, sacana demais... colocava apelido em todo mundo, amava plantas, livros, musica, animais, e obra... se hoje eu entendo um pouquinho de cada coisa é graças a ele que me ensinou 90% de tudo o que eu sei - inclusive os palavrões) e Sonia Maria Bravin (Brasileira com ascendencia portuguesa. Nunca conheci ninguém com o coração tão bom.)
Descrita a origem, dá pra entender porque a galera acha que eu sou doida... meus antepassados eram loucamente bem humorados e regados a comida, sacanagem e cachaça.
Eu gosto de cheiro de chuva, mato, barulho de água, boas risadas, família, dança, música, conversa pertinho da fogueira, comida de casa, vinho, cachaça, gosto de chegar a lugares diferentes e viver todos com extrema intensidade. Amo a sensação de fechar o dia e pensar: "Meu Deus, muito obrigada... porque se hoje for o último dia destinado a mim, eu posso partir feliz".
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